AKRASIA -Viana do Castelo
AKRASIA, ou a dor de ser. A intuição de desafiar o que nos é contrário, para assim chegarmos ao que somos, fruto de uma soma das nossas várias ações, para além daquilo que na nossa essência nos compõe. Um momento de ocupação de espaços e do próximo, o viver de um círculo. A intimidade arquitetural dos equilíbrios.
No seguimento de criações anteriores e do lançamento do livro-disco ‘Do Aqui Para Sempre’, Joana Jardim (dança) e Filipe Miranda (música) apresentam AKRASIA, uma peça performática de dança, vídeo e música ao vivo, estreada no teatro do Casino Afifense, com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte e do Município de Viana do Castelo.
D O A Q U I P A R A S E M P R E
Acção performativa em permanente transformação. Dança e música em diálogos íntimos.
Criações de Joana Jardim e Filipe Miranda.
ACTO I : OS ELEMENTOS // água. terra. fogo. ar. do agora para o infinito, marca-se um traço num segmento do tempo onde a origem nos conduz à expansão, onde agarramos a vida num momento de passagem. um eterno aperto que se puxa para junto do peito e a seguir se desprende. onde o começo abre caminho à libertação, entre o animal e o divino.
ACTO II : HARRAGA // no dorso de victoria, cavalga-se o mundo. os olhos são postos num qualquer horizonte daqueles muito longe, repousam na impossibilidade do corpo. queimam-se fronteiras, dobram-se medos, reinventa-se a matéria num risco de mar e convoca-se o amanhã. a viagem completa-se nos regressos, mas nunca no voltar. voltar não é opção.
ACTO III : AKRASIA // akrasia ou a dor de ser. a intuição de desafiar o que nos é contrário, para assim chegarmos ao que somos, fruto de uma soma das nossas várias acções, para além daquilo que na nossa essência nos compõe. um momento de ocupação de espaços e do próximo, o viver de um círculo. a intimidade arquitectural dos equilíbrios.
ENTRE ACTOS // experiências de procura e revelação. caminhos da performance, do som e da imagem que se autonomizam durante os processos criativos. movimento.