ORPHEU – C. C. Vila Flor
SINOPSE
Estabelecendo uma relação entre a obra literária mitológica de Ovídio, a dança e a composição sonora eletrónica, Pedro Ramos (direção artística), Miguel Castro Caldas (texto) e Paulo Maria Rodrigues (composição musical) partem do mito de Orpheu para a criação de uma peça operática. Num encontro de diversas personagens órficas reflete-se sobre a dicotomia entre o tangível e o intangível, o tempo presente e o ausente, o individual e o coletivo, explorando novas contraposições estéticas e linguagens corporais. Na sequência do legado identitário desenvolvido em “Metamorfoses” (2022), “Orpheu” testemunha mais um passo na pesquisa do património literário clássico na sua relação com a corporalidade da dança contemporânea.