Ocupa#7 — Clube de inverno: Moullinex e Sofia Arriscado
Apresentação pública do Clube de Inverno, espaço informal de encontro, para exploração e improvisação nos domínios do som e imagem. Nesta sétima edição, o Clube de Inverno será conduzido pelo músico Luís Clara Gomes (Moullinex) e pela artista visual Sofia Arriscado.
luís clara gomes
Moullinex é o alter ego do produtor, DJ e multi- instrumentista português, Luís Clara Gomes. Desde contemplações melancólicas da eletrónica à house e disco mais exuberantes, o seu trabalho tem colhido largos elogios tanto de público como da crítica. Foi a olhar para as estrelas que Luís Clara Gomes desenvolveu a sua paixão pela astronomia. Em criança desenhava mapas galácticos e naves espaciais imaginárias que, mais tarde, o levaram à investigação em astronomia e neurologia. A sua paixão pela ciência abriu caminho até à música eletrónica, onde Vangelis, Giorgio Moroder, Air, Stevie Wonder e MPB se tornaram as suas principais referências. Com Xinobi criou, em 2007, a Discotexas, um coletivo que começou como uma residência mensal no Lux Frágil em Lisboa e, mais tarde, se tornou numa editora que rapidamente se estabeleceu como referência nacional e internacional. Depois de “Flora” (2012), “Elsewhere” (2015) e “Hypersex” (2017), o novo álbum “Requiem for Empathy” (2021) vem confirmar a sua enorme versatilidade e subtileza como produtor multifacetado.
sofia arriscado
Sofia Arriscado (1984) estudou Realização na ETIC, Pós-produção Audiovisual na Restart em Lisboa e Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Trabalha nas áreas de registo documental, videoarte e cinema experimental. Colabora desde 2006 com artistas ligados às artes do espetáculo. Foi operadora de câmara e co-montadora do filme Jovens de Atenas de Pauliana V. Pimentel e operadora de câmara nos filmes After the law e Eco da Víscera de Jonathan Uliel Saldanha. Integrou o comité de seleção para a Competição Internacionaldo festival de cinema Porto/Post/Doc (2016-2018). Do seu trabalho autoral destacam-se “Ou-topos” (2013), “Fasma” (2017), “Lapso”(2021), corealizado com Costanza Givone, vencedor do Prémio Aquisição Fundação EDP/Maat na 13a edição do festival FUSO, e “Água Ardente” (2022), videoinstalação em coautoria com Laetitia Morais e Mónica Baptista. É cofundadora da cooperativa cultural Laia, dedicada à investigação e produção de cinema experimental.
Com o claro objetivo de promover uma perspetiva sobre a produção artística nos domínios da música eletrónica e arte digital, protagonizada por artistas oriundos ou residentes em Braga, o OCUPA apresentou já seis edições de sucesso. Para a sua sétima edição, apresenta um programa de concertos, instalações e conversas, onde artistas locais e figuras de referência nacional se cruzam.